terça-feira, 28 de agosto de 2007

O vestido de casamento com 150 quilates de diamantes

O joalheiro Martin Katz e o costureiro Renee Strauss se juntaram para criar o mais caro vestido de casamento do mundo. Feito com nada menos que 150 quilates de diamantes lapidados a um custo de US$ 12 milhões de dólares! Interessante que pela foto podemos ver que o véu não contém diamantes.



Então se você gostou do vestido e tem os US$ 12 milhões, saiba que ele ainda não foi vendido, seus criadores adorariam discutir a venda dele, e quem comprar esse vestido vai ter a vantagem de o preço não se desvalorizar depois da festa de casamento, como acontece com os outros vestidos...

Veja como ele é maravilhoso na foto com detalhes abaixo.





Até a próxima!

sábado, 25 de agosto de 2007

Da mina até você - A viagem dos diamantes

Uma pedra é somente uma pedra, a menos que seja um diamante. Atualmente há no mundo um número estimado de pessoas envolvidas na indústria do diamante de algo em torno de 10 milhões de pessoas, nos fazendo pensar o que acontece durante a viagem de um diamante que sai numa mina do mundo.

A maioria dos diamantes saem de um tipo de chaminé de rocha de kimberlito, o que não é nada fácil. Eles são mineirados em buracos abertos com profundidade de mais de 300 metros, para cada 100 toneladas de pedras comuns saem aproximadamente uns 25 quilates de diamantes, dos quais, talvez somente 5 quilates vão parar numa jóia, a maioria dos diamantes vão para a indústria.

Os diamantes também podem ser encontrados no leito e/ou margens dos rios (o mais comum aqui no Brasil) onde ficam acumulados depois da erosão dos corpos kimberlíticos, eles são separados do cascalho de várias maneiras, como por exemplo, passar por mesas de graxa onde somente os diamantes ficarão grudados e o restante vai embora com a água. Num outro processo de separação, mais sofisticado, os diamantes são separados do cascalho através de uma enorme máquina de Raio-X chamada Sortex. Não importando o sistema usado, a checagem final sempre será feita manualmente.

Saindo da mina os diamantes são separados em duas classificações: gemológico (para uso na joalheria) e industrial. Depois são separados de acordo com suas formas, tamanhos, cores e inclusões. Inclusões pode ser um termo muito vago, mas é usado para definir defeitos internos nos diamantes como rachaduras ou outras inclusões minerais que possa haver, é através desse critério que eles serão separados para a próxima fase que é a lapidação.

O lapidário deverá examinar cada diamante para definir como ele será cortado e o tamanho que ele terá após a lapidação. O tipo de lapidação mais popular é o brilhante, aliás muita gente confunde brilhante com diamante, brilhante é um diamante com aquela lapidação que deixa a pedra redonda, dando à pedra um maravilhoso brilho, chamado por nós diamantários de "fogo". Há vários outros tipos de lapidação como: Coração, Pera, Princesa entre outras.

O diamante uma vez lapidado está pronto para ser "graduado", que parece um processo bastante confuso ao leigo mas na verdade somente segue um padrão. O GIA (Gemological Institute of America) é o mais importante laboratório do mundo com sua sede principal nos Estados Unidos em Nova Iorque, lá eles emitem certificados de qualidade do diamante especificando toda a sua classificação. Um certificado como esse é muito importante para definir o valor do diamante, pois as diferenças entre cores, purezas e lapidações podem ser bastante sutis dando uma signicativa diferença na hora da compra.

As pedras com pesos superiores a meio quilate (0,50 cts) devem apresentar um certificado, aqui no Brasil os melhores laboratórios são: AJESP e Berringer, dentre outros.

Então quando você for comprar seu diamante saberá a longa viagem que ele fez até estar naquele lindo anel na vitrina.

Até a próxima!